terça-feira, 2 de março de 2010

Lula, Dilma e o aborto.


O comentário é do professor e sociólogo Rinaldo Barros, ao post da enquete sobre a descriminalização do aborto: – “Abelhinha, você devia esclarecer os seus leitores e seguidores que o governo Lula defende a legalização do aborto. Pelo menos, é uma proposta contida no Plano Nacional de Direitos Humanos, que Lula diz que assinou sem ler. Mas, a ex-guerrilheira Dilma coordenou a elaboração doPNDH-3″.Rinaldo Barros

Vamos, então, ao incrível que parece mentira, mas não é. O presidente Lula da Silva assinou 92 páginas do projeto sem ler. A ministra-titânio Dilma Rousseff disse que também não leu. Acreditou em sua assessoria. Apenas endossou. Acreditou também no coordenador da elaboração do projeto, Paulo Vannuchi, secretário Especial dos Direitos Humanos do governo. Logo ele, que foi militante de um grupo terrorista dos anos 70. Portanto, se leu ou não, trata-se de uma proposta do governo, analisada pelo governo, que conta com o aval do governo. Em tempo: a Casa Civil é responsável por analisar a legalidade e a constitucionalidade de todos os projetos do governo antes de enviá-los à Presidência.
Bom, o plano é um cavalo de tróia para o povo brasileiro. Alardeado com apelo humanitário, traz no recheio a recorrente tentativa dos radicais do governo de impor medidas autoritárias. Entre elas a ameaça à liberdade de imprensa; a proteção aos invasores de terras; a proibição e a exibição de símbolos religiosos em lugares públicos; a legalização do aborto, etc, etc, etc.
Mais: declarou guerra na dissimulação de boas ações aos ministros militares, com a possibilidade de revogar a Lei da Anistia, de 1979, um pacto político e social que permitiu a transição da ditadura militar para a democracia sem maiores confrontos. Pressionado, Lula decidiu alterar o trecho do decreto que previa a criação de uma comissão com poderes para apurar e punir os militares envolvidos em crimes durante o regime dos generais. Os militares disseram algo assim: se querem a verdade, vamos à verdade. Que se divulguem os torturadores (militares), mas também os terroristas (Dilma, José Dirceu, Carlo Minc, José Genoíno, Tarso Genro…). Obviamente que funcionou o ‘vamos deixar isso pra lá’.

Certo dia de reunião da Comissão de Constituição de Justiã – CCJ - no Senado, eis que a oposição consegue aprovar requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que convoca a ministra Dilma a prestar esclarecimentos sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos-III. Mas, numa manobra nunca vista antes na história do parlamento, os governistas derrubaram uma decisão suprema da CCJ e conseguiram evitar a ida da ministra. A oposição estuda recorrer, então, ao Supremo – o Tribunal Federal.
Uma coisa é certa: se os parlamentares quiserem, podem alterar a proposta ou remetê-la para o lixo. Mas, eu sei, tu sabes, ele sabe, nós sabemos, vós sabeis, eles sabem que não é isso que normalmente ocorre.
O documento do governo Lula é o terceiro elaborado. Os dois primeiros foram editados em 1996 e 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Em linhas gerais, até se parecem nas questões pertinentes ao assunto. A diferença é que o PNDH petista, aguçado pelo totalitarismo, optou pela imposição do assutador caminho da trevas.

Do blog: Poxa vida !O blogueiro já votou em Lula, sonhou com um verdadeira democracia de verdade. Apesar de hoje ser e fazer uma severa oposição ao governo do presidente Lula, eu reconheço sua popularidade e não nego que o "barbudo" é uma grande liderança política á nível mundial.

Mas aqui para nós , o PT não tinha ou tem em seus quadros , um político com o perfil melhor que essa "porcaria fasista" não ?

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