Os últimos boletins divulgados pelo IDEMA ainda registram alto índice de contaminação por coliformes fecais em trechos de Pirangi e demais localidades litorâneas, mesmo após o término de julho, mês de chuvas intensas. Período recorde de contaminação nas orlas marítimas locais.
Emerson do AmaralÁreas impróprias incluem praias visadas como trechos de PirangiAs informações quanto à constância de contaminação nas praias, impossibilitando alguns trechos para o banho, são constatadas pelo trabalho realizado através do programa de Estudo da Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte, desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN em parceria com o IDEMA. Conforme esclarece o pesquisador e biólogo do IFRN, Luiz Eduardo Lima, o trabalho de coleta, análise microbiológica e perícia ambiental é realizado semanalmente nas praias da região metropolitana, e com relação específica ao litoral de Parnamirim, sempre são detectadas como pontos impróprios para o banho as áreas nas proximidades do complexo turístico Marina Badauê (delimitações da APURN) e no Balneário Encontro das Águas.“os fatores climáticos são o agravante para que as saídas de galerias pluviais escoem até as beiras das praias, contaminando alguns trechos. Locais em que são detectados, sobretudo, coliformes fecais”, explica o biólogo.Lançamentos de esgotos clandestinos nas galerias pluviais e águas contaminadas escoadas pelo Rio Pirangi também são fatores agravantes, de acordo com o estudo realizado na região. Nas proximidades da APURN, especificamente, a incidência de escoamento do Rio Pirangi até a praia faz com que os índices de contaminação se intensifiquem, com vasta incidência da bactéria coliforme fecal encontrada em quantidade superior a mil para cada 100 ml de água coletada. No Balneário Encontro das Águas, outro ponto com alto índice de contaminação, o biólogo esclarece que a área configura-se imprópria para banho, tendo como fator preponderante o detalhe da região ser ponto de confluência de rios e pelos lançamentos clandestinos de esgotos domésticos. Luiz Eduardo explica que o IFRN já encaminhou os últimos boletins ao IDEMA com as informações sobre as últimas análises microbiológicas coletadas em todo o litoral e que o IDEMA, estando de posse dos dados, sempre estabelece o contato com o Ministério Público e a CAERN para providências que visem reverter o quadro. No caso do litoral de Parnamirim, a CAERN já está empreendendo um projeto para a construção de uma ETE - Estação de Tratamento de Efluentes. Com a estação, as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais, são tratadas para depois serem escoadas com um nível de poluição aceitável.A utilização dos trechos classificados como impróprios pelo IDEMA poderá acarretar aos banhistas sérios riscos à saúde, com a contração das chamadas doenças de veiculação hídrica, sendo a mais comum delas a gastroenterite bacteriana, inflamação do estômago e instestinos.
Emerson do AmaralÁreas impróprias incluem praias visadas como trechos de PirangiAs informações quanto à constância de contaminação nas praias, impossibilitando alguns trechos para o banho, são constatadas pelo trabalho realizado através do programa de Estudo da Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte, desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN em parceria com o IDEMA. Conforme esclarece o pesquisador e biólogo do IFRN, Luiz Eduardo Lima, o trabalho de coleta, análise microbiológica e perícia ambiental é realizado semanalmente nas praias da região metropolitana, e com relação específica ao litoral de Parnamirim, sempre são detectadas como pontos impróprios para o banho as áreas nas proximidades do complexo turístico Marina Badauê (delimitações da APURN) e no Balneário Encontro das Águas.“os fatores climáticos são o agravante para que as saídas de galerias pluviais escoem até as beiras das praias, contaminando alguns trechos. Locais em que são detectados, sobretudo, coliformes fecais”, explica o biólogo.Lançamentos de esgotos clandestinos nas galerias pluviais e águas contaminadas escoadas pelo Rio Pirangi também são fatores agravantes, de acordo com o estudo realizado na região. Nas proximidades da APURN, especificamente, a incidência de escoamento do Rio Pirangi até a praia faz com que os índices de contaminação se intensifiquem, com vasta incidência da bactéria coliforme fecal encontrada em quantidade superior a mil para cada 100 ml de água coletada. No Balneário Encontro das Águas, outro ponto com alto índice de contaminação, o biólogo esclarece que a área configura-se imprópria para banho, tendo como fator preponderante o detalhe da região ser ponto de confluência de rios e pelos lançamentos clandestinos de esgotos domésticos. Luiz Eduardo explica que o IFRN já encaminhou os últimos boletins ao IDEMA com as informações sobre as últimas análises microbiológicas coletadas em todo o litoral e que o IDEMA, estando de posse dos dados, sempre estabelece o contato com o Ministério Público e a CAERN para providências que visem reverter o quadro. No caso do litoral de Parnamirim, a CAERN já está empreendendo um projeto para a construção de uma ETE - Estação de Tratamento de Efluentes. Com a estação, as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais, são tratadas para depois serem escoadas com um nível de poluição aceitável.A utilização dos trechos classificados como impróprios pelo IDEMA poderá acarretar aos banhistas sérios riscos à saúde, com a contração das chamadas doenças de veiculação hídrica, sendo a mais comum delas a gastroenterite bacteriana, inflamação do estômago e instestinos.
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