Segundo dados da Associação de Deficientes Físicos do Rio Grande do Norte (ADEFERN), o estado é o segundo do país em número de deficientes físicos, perdendo apenas para a Paraíba. A cada 100 pessoas, 17,63 são portadores de deficiência física.
Um dos administradores da ADEFERN, José
“Hoje, as pessoas com deficiência são respeitadas pelo que elas representam na sociedade. Pode-se dizer que a gente tem a vaga, e não tem mais quem empregar”, destacou.
A ADEFERN atua há 30 anos na defesa dos direito dos portadores de deficiência, oferecendo cerca de 60 tipos de atendimentos. “Essa é uma entidade ‘de deficientes físicos’ e uma entidade ‘para deficientes físicos’. Porque, pela incompetência e inoperância do poder público, passamos a atuar também nas brechas que ele deixa”, explicou José Odon.
E a iniciativa não deve partir apenas dos administradores público. A sociedade também precisa fazer sua parte na inclusão social de portadores de deficiência física. Para tanto, Carmem chama a atenção para gestos simples que podem fazer a diferença no dia-a-dia dessas pessoas.
“A consciência da população em geral, em termos de ajuda, ao atravessar uma rua, ao subir uma calçada, chegar até uma loja, entrar em um supermercado. Porque, infelizmente, existem algumas rampas, mas são poucas. O passeio público é completamente destruído”, lamenta a ex-bailarina.