segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Rejeição a “Táta” está na raiz da ofensiva de Iberê

Segundo amigos comuns ao governador Iberê Ferreira de Souza, candidato à reeleição pelo PSB, e ao advogado, ex-prefeito e ex-deputado Carlos Eduardo Alves, presidente regional do PDT, uma grande rejeição explica a ofensiva a que o primeiro se lançou nos últimos dias contra o segundo, inclusive pressionando-o na justiça eleitoral, quando todos os aliados achavam que deveriam maximizar o que têm em comum, a necessidade de impor um segundo turno à líder da corrida pela sucessão estadual, a senadora Rosalba Ciarlini (Dem).

Não que Iberê se deixasse levar por idiossincrasias com "Táta", a quem ainda não perdoou por tentar tirar proveito das dificuldades que o Governador enfrentou em função do câncer que lhe foi diagnosticado em março último.

Alertado por seus marqueteiros eleitorais, o Governador não vê como Carlos Eduardo possa colaborar com ele, que espera virar a mesa em relação a Rosalba num segundo tempo. "Táta" não apenas tem caído na preferência do eleitorado, de pesquisa a pesquisa. O pior contra Carlos Eduardo, aos olhos de Iberê, é o elevado índice de rejeição que o eleitorado natalense estaria nutrindo em relação ao candidato pedetista. As mais recentes pesquisas mostraram que "Táta" é o governadorável mais rejeitado em Natal, com 22% atestados pela segunda sondagem promovida aqui pelo instituto mineiro Vox Populi.

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