domingo, 28 de fevereiro de 2010

O salgado preço das urnas


A quatro meses das eleições, os partidos começam a mergulhar num emaranhado de cálculos antes mesmo de ter os candidatos ou os comitês prontos. Nesta fase de fazer as contas para ver quanto será preciso arrecadar, os marqueteiros e os técnicos do PT e do PSDB, os dois maiores partidos com candidatos a presidente da República, estão convictos de que os gastos vão ultrapassar com facilidade a casa dos R$ 50 milhões, incluindo programa de TV, deslocamentos dos candidatos, comitês e material de propaganda. A previsão é menor do que o total consumido em 2006, quando PT e PSDB gastaram juntos R$ 158 milhões.
Na última eleição, o presidente Lula, candidato ao segundo mandato, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma despesa de R$ 91,4 milhões. Geraldo Alckmin, do PSDB, apresentou uma conta de R$ 79,2 milhões. Esses valores ficaram muito acima do que foi apresentado pelo próprio Lula em 2002 (R$ 21 milhões) e pelo comitê financeiro de seu principal rival naquele pleito, José Serra (R$ 34,7 milhões).

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