sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cirurgia para retirar agulhas de menino é adiada devido a infecção


A cirurgia para a retirada de 42 agulhas de um menino de dois anos foi adiada devido a uma infecção provocada por um dos objetos no coração, informou nesta quinta-feira (17) a equipe médica do Hospital Ana Nery, em Salvador, para onde o menor foi transferido ontem.

Segundo boletim médico, o estado de saúde do menino continua "grave, mas estável", devido a uma infecção causada no coração por uma das agulhas, como mostrou um exame realizado na quinta-feira à tarde.
De acordo com o boletim médico, o menor "está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos".
O menor foi submetido a um tratamento com antibióticos e a acompanhamento médico permanente durante dois dias. Depois desse prazo, a data de uma possível cirurgia será definida.
O menino foi internado pela primeira vez após sentir dores abdominais. As radiografias posteriores revelaram inicialmente que tinha cerca de 50 agulhas no corpo, número que hoje foi retificado para 42.

Prisão

A Justiça da Bahia aceitou o pedido da Polícia Civil do município de Ibotirama (BA) e decretou na quinta-feira a prisão temporária dos três suspeitos de colocar as agulhas no corpo do menor.
Moradores revoltados com o crime foram à delegacia de Ibotirama, mas não tiveram acesso aos presos. Por segurança, o padrasto do menino foi transferido para outra penitenciária, cujo local não foi divulgado.
Ontem, o padrasto do menino, que estava em local desconhecido e foi detido pela Polícia, confessou ter colocado as agulhas com a ajuda de sua amante e da proprietária de um centro de rituais religiosos.
Roberto Carlos Magalhães, 30, assegurou que levou o menino várias vezes até a casa de uma mulher chamada Angelina, onde cravou as 42 agulhas com sua colaboração e de uma terceira pessoa, cujo nome não foi divulgado.
A mãe da criança não quis se pronunciar sobre o rumo das investigações.

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