A senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) defendeu maior atenção do Executivo em relação à chamada energia limpa. O país, disse ela, tem abundância de sol e ventos para geração de energia elétrica, além do potencial humano dos pesquisadores universitários que, muitas vezes, trabalham sem nenhum apoio governamental na melhoria dos processos para viabilizar energias alternativas.
Ela sugeriu a criação de uma linha específica de financiamento e de subsídio para aqueles que quiserem adotar energia alternativa, cujo custo de implantação ainda é alto. E ponderou se a manutenção da opção pelo sistema convencional de geração de energia não seria uma demonstração de que o governo federal esteja se rendendo às grandes concessionárias, que querem manter os consumidores submissos ao pagamento mensal de contas de luz.
Rosalba disse não entender o motivo pelo qual o Brasil, com todo esse potencial, não utiliza uma tecnologia que já existe há muito tempo, enquanto outros países, que têm muito menor disponibilidade de recursos climáticos, estão investindo fortemente na produção de energias alternativas.
As poucas experiências na utilização desse tipo de energia demonstram, segundo a senadora, a viabilidade dessa tecnologia, como forma de contribuir para a redução dos efeitos climáticos negativos, para a diminuição dos custos de geração e para a democratização do acesso da população à luz elétrica.
A senadora admite, porém, a necessidade de estudos de viabilidade da energia alternativa para cada localidade. Ela informou, contudo, que sua experiência como prefeita de Mossoró, no Rio Grande do Norte, confirma que, em pequenas comunidades, esse tipo de energia é possível. Muitas localidades, sobretudo no meio rural, observou ela, ainda estão "na escuridão", sem energia, e, portanto, poderiam ser beneficiadas pela implantação de sistemas de energia eólica ou solar.
O único problema em relação à energia eólica, segundo alertou Rosalba, é a ausência de uma forma de armazenamento. Assim, ela sugeriu que, para estimular a implantação de projetos nessa modalidade, o governo poderia garantir a compra de toda a energia produzida, adicionando-a ao sistema.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou ser necessário que o país tenha um planejamento de médio e longo prazo, mas sem que deixe de atuar no curto prazo, no que se refere à geração de energia. Ele defendeu que a discussão sobre o assunto seja realizada com base em conhecimentos científicos.
Assuntos SociaisO senador Paulo Paim (PT-RS) cumprimentou Rosalba Ciarlini pelo trabalho como presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Paim destacou o papel de Rosalba para aprovação de propostas pelo colegiado, como uma de sua autoria que trata da concessão do vale transporte aos trabalhadores com custeio integral pelos empregadores. Rosalba disse esperar que a Câmara dos Deputados aprove a matéria. Ela destacou também a aprovação de proposta pela comissão que melhora a situação dos agentes comunitários.
Denise Costa / Agência Senado
Ela sugeriu a criação de uma linha específica de financiamento e de subsídio para aqueles que quiserem adotar energia alternativa, cujo custo de implantação ainda é alto. E ponderou se a manutenção da opção pelo sistema convencional de geração de energia não seria uma demonstração de que o governo federal esteja se rendendo às grandes concessionárias, que querem manter os consumidores submissos ao pagamento mensal de contas de luz.
Rosalba disse não entender o motivo pelo qual o Brasil, com todo esse potencial, não utiliza uma tecnologia que já existe há muito tempo, enquanto outros países, que têm muito menor disponibilidade de recursos climáticos, estão investindo fortemente na produção de energias alternativas.
As poucas experiências na utilização desse tipo de energia demonstram, segundo a senadora, a viabilidade dessa tecnologia, como forma de contribuir para a redução dos efeitos climáticos negativos, para a diminuição dos custos de geração e para a democratização do acesso da população à luz elétrica.
A senadora admite, porém, a necessidade de estudos de viabilidade da energia alternativa para cada localidade. Ela informou, contudo, que sua experiência como prefeita de Mossoró, no Rio Grande do Norte, confirma que, em pequenas comunidades, esse tipo de energia é possível. Muitas localidades, sobretudo no meio rural, observou ela, ainda estão "na escuridão", sem energia, e, portanto, poderiam ser beneficiadas pela implantação de sistemas de energia eólica ou solar.
O único problema em relação à energia eólica, segundo alertou Rosalba, é a ausência de uma forma de armazenamento. Assim, ela sugeriu que, para estimular a implantação de projetos nessa modalidade, o governo poderia garantir a compra de toda a energia produzida, adicionando-a ao sistema.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou ser necessário que o país tenha um planejamento de médio e longo prazo, mas sem que deixe de atuar no curto prazo, no que se refere à geração de energia. Ele defendeu que a discussão sobre o assunto seja realizada com base em conhecimentos científicos.
Assuntos SociaisO senador Paulo Paim (PT-RS) cumprimentou Rosalba Ciarlini pelo trabalho como presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Paim destacou o papel de Rosalba para aprovação de propostas pelo colegiado, como uma de sua autoria que trata da concessão do vale transporte aos trabalhadores com custeio integral pelos empregadores. Rosalba disse esperar que a Câmara dos Deputados aprove a matéria. Ela destacou também a aprovação de proposta pela comissão que melhora a situação dos agentes comunitários.
Denise Costa / Agência Senado
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