sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Internautas falam em novo vazamento do Enem; MEC nega

Internautas relatam nesta sexta-feira em fóruns e no serviço de microblogs Twitter o suposto vazamento do gabarito do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que será aplicado neste fim de semana no país. O MEC (Ministério da Educação) nega o vazamento de conteúdo e afirma que a aplicação do exame está mantida.
Também pelo Twitter, o ministério afirma que "o suposto gabarito do Enem, disponível na internet, é falso".
A prova deveria ter sido realizada nos dias 3 e 4 de outubro passado, mas foi adiada após o conteúdo vazar. Para reduzir o risco de nova fraude, o governo mudou o esquema de segurança do Enem e decidiu armazenar as provas em quartéis do Exército e unidades dos Correios.
Na quinta-feira (3), o ministro da Educação, Fernando Haddad, que todos os procedimentos e as recomendações feitas pela PF (Polícia Federal) para o esquema de segurança da prova foram 'atendidos sem exceção'.
O exame, que avalia o ensino médio e teve 4,1 milhões de inscritos, serve para o ingresso em instituições públicas e privadas.
No sábado (5), os estudantes terão quatro horas e meia para responder a 90 questões, sendo 45 de ciências da natureza e 45 de humanas. No domingo, o aluno terá uma hora a mais de prova, porque, além das 45 questões de linguagens e das 45 de matemática, há também a redação.
STF
Com apenas um voto contra, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu na quinta-feira (3) que o MEC (Ministério da Educação) não tem que marcar outra data, que não o sábado, para a aplicação da prova do Enem para ao menos 21 alunos de um colégio judaico de São Paulo.
O presidente do STF voltou a afirmar que a determinação de uma data especial em benefício de apenas um grupo religioso desrespeita o princípio de isonomia entre as religiões, como integrantes da igreja Adventista do Sétimo Dia.
Fraude e segurança
Após a fraude que resultou no adiamento do exame, o Ministério da Educação rompeu o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem. Mas a empresa negou falhas na segurança. Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime, entre eles estão Felipe Pradella, Felipe Ribeiro e Marcelo Sena --funcionários da Cetro, uma das três empresas que compõem o consórcio.
Agora, a impressão da prova foi feita em uma gráfica de Barueri (Grande SP). Os testes foram, então distribuídos para unidades do Exército e dos Correios, de onde só sairão no sábado e no domingo.
Após o exame, os Correios entregarão as provas para que elas sejam corrigidas pelo Cespe, ligado à UnB (Universidade de Brasília), e pela Fundação Cesgranrio. A primeira entidade ficará responsável pela correção de todas as redações.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u661836.shtml

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