sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DÍVIDAS ASSOMBRAM BRASILEIROS



Prezada amiga filiada, Prezado amigo filiado, Nada assusta mais que o peso das dívidas. Aprendemos desde cedo que ficar devendo é muito ruim. E que dever e não poder pagar é o pior dos mundos. Temos medo de agiotas e vergonha só de pensar que o cobrador pode bater à nossa porta. Se tudo isso é verdade, por que a inadimplência está crescendo tanto e milhões de brasileiros estão atolados em dívidas? Uma das razões, sem dúvida alguma, é que o governo usa, de forma irresponsável, o recurso da expansão do crédito para aquecer a economia e fingir que os efeitos da crise não existem. O resultado dessa política é péssimo. Dados do Banco Central indicam que a taxa de inadimplência - atraso acima de 90 dias - agora em julho foi a mais elevada da história do país. A alta foi puxada pela inadimplência das empresas, que chegou a 3,8%. O desconto de duplicatas passou de 7,7% para 8,5% no mês e a conta-garantia subiu de 4,5% para 4,7%. No caso das pessoas físicas, o índice somou 8,6% e o aumento maior foi no uso do cheque especial, que passou de 10,5% em junho para 11,3% em julho. Os juros do cartão de crédito, com os do cheque especial, são os mais altos do mercado e são usados por pessoas que não têm mais como pagar as dívidas. Estão vivendo o pesadelo da inadimplência um total de 15 milhões de pessoas no Brasil. E, segundo o Banco Central, na média, cada uma delas tem três dívidas diferentes. Ou seja, além de financiar a casa e o carro, a maioria dessas pessoas com dívidas altas faz outra operação de crédito, como o consignado, um empréstimo pessoal ou faz uso do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. O crédito consignado é o tipo de empréstimo que mais cresce no país com volume beirando os R$ 70 bilhões. Muitos consumidores estão em um beco sem saída. A pressão das empresas de cobrança, a baixa auto-estima e até mal estar físico fazem parte do dia-a-dia dos endividados. O que fazer? Tentar reorganizar o Orçamento e não acreditar mais na palavra do governo. Desconfie sempre. Não existe crédito farto e fácil. O governo manda comprar, mas ninguém nos ajuda a pagar. Não é correto, portanto, que o mercado esquente enquanto enquanto o consumidor entra numa fria. É isso , um forte abraço, Rodrigo Maia Clique aqui e acesse o Democratas Informa.

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