terça-feira, 25 de agosto de 2009

Morte de Michael Jackson mostra perigo de usar remédios por conta própria


Os remédios encontrados no corpo do cantor Michael Jackson são de uso controlado no Brasil, segundo anestesiologistas ouvidos pelo G1. O propofol, usado em anestesias gerais, só pode ser vendido para uso hospitalar. O midazolam, o lorazepam e o diazepam são vendidos em forma de comprimidos em farmácias, mas são tarja preta. A combinação dos remédios é extremamente perigosa. Os médicos afirmam que a morte do cantor é um alerta contra o uso dessas medicações fora do ambiente hospitalar.
O médico do cantor americano, Conrad Murray, contou à polícia que Jackson estava viciado em propofol para dormir. “O propofol é o remédio mais aplicado para indução e manutenção de anestesias gerais”, explica o anestesiologista Alexandre Slullitel, diretor-científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo.
A medicação induz a um sono de hipnose por cerca de cinco a dez minutos. Ela é usada como anestésico porque não causa mal estar e também atua como relaxante muscular e como um leve analgésico. Durante cirurgias, o remédio é administrado continuamente para manter o paciente apagado pelo tempo que for necessário.

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