sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Garibaldi Alves espera mais reciprocidade de Rosalba Ciarlini


O senador Garibaldi Alves (PMDB) disse hoje (18), em entrevista do Jornal 96, da 96 FM, que espera uma “correspondência maior” às manifestações públicas de apoio que tem dispensado à senadora Rosalba Ciarlini (DEM).Rosalba Ciarlini é pré-candidata ao governo. De acordo com Garibaldi, desde as eleições de 2006, quando ele concorreu ao governo contra Wilma de Faria (PSB), PMDB e Democratas ficaram mais afins no estado.Garibaldi representa a ala do PMDB que resiste à entrada do partido na base da governadora, movimento conduzido, por sua vez, pelo deputado federal Henrique Alves (PMDB).Wilma de Faria e Henrique Alves querem repetir no Rio Grande do Norte a base aliada do presidente Lula em 2010. Garibaldi, por sua vez, diz que “por uma questão de coerência” o PMDB estará ao lado do PT no plano nacional nas próximas eleições.Mas também por uma questão de coerência deveria estar mais próximo do DEM potiguar. “Rosalba venceu a eleição e o PMDB deve ter contribuído decisivamente para isso”, lembrou, acrescentando que a disputa com Wilma de Faria foi “acirradíssima”.O senador considera, no entanto, que uma aliança com o DEM pode dificuldar os planos de Henrique Alves de substituir Michel Temer (PMDB) na presidência da Câmara Federal próximo ano.Michel Temer é cotado para ser vice da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à presidência da República. “Isso (o apoio a Rosalba) poderia comprometer ainda mais Henrique dado ao compromisso que os dois têm”, avaliou Garibaldi.Ele negou que o PMDB tenha recuado em relação à Unidade Potiguar - subgrupo da base aliada formada pelos pré-candidatos Robinson Faria e João Maia e Henrique Alves - e disse que espera, antes de qualquer decisão, ouvir a militância sob pena de repetir o resultado negativo das eleições de 2008“Creio que enquanto nós não tivermos uma decisão dos membros do PMDB, não devemos selar em definitivo aliança com nenhum partido ou coligação . Tenho dito isso a Henrique”.EscolhaPara Garibaldi, a definição dos dois está atrelada à definição da base aliada. “A escolha de Wilma dispara esse processo. Aí o PMDB tem que se reunir e ver o que vai fazer. Daqui pra lá eu também deverei ter consolidado uma decisão que por ora eu não tenho.”

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